sábado, 31 de maio de 2014

Eletricidade

O nosso corpo é um excelente condutor, sobretudo quando está molhado, por isso vou dar-vos a conhecer algumas das regras de segurança na utilização da eletricidade.


Regras de segurança na utilização da eletricidade: 
Fig.1- Segurança

  • Não ligar muitos aparelhos elétricos à mesma tomada;
  • Não desligar as fichas das tomadas puxando pelos fios;
  • Não utilizar um aparelho elétrico com o fio de ligação em mau estado;
  • Não tocar com os dedos ou objetos metálicos nas tomadas elétricas;
  • Não substituir uma lâmpada fundida ou reparar qualquer aparelho elétrico ligado à corrente;
  • Não tocar nos interruptores nem ligar aparelhos elétricos com as mãos molhadas;
  • Não deitar àgua em ferros de engomar, chaleiras ou cafeteiras elétricas quando ligados à corrente;
  • Não usar um aparelho elétrico sem antes ler as instruções de funcionamento;


 Cuidados a ter na instalação de circuitos elétricos:


  • Os fios de ligação devem estar em bom estado;
  • Qualquer instalação eleétrica deve ser feita de acordo com um esquema;
  • Só se deve ligar a corrente elétrica depois de se certificar de que está tudo corretamente instaldo.


Cada vez é mais importante poupar eletricidade devido à quantidade de dinheiro que gastamos e devido à quantidade de recursos energéticos que estamos a gastar contribuindo assim para o crescimento da puluição do ambiente.

Grande parte da eletricidade que utilizamos é ainda produzida a partir de fontes de energia não renováveis como o carvão e o petróleo. 
É necessário reduzir a utilização destes combustíveis porque prevê-se que as suas reservas se esgotem entro de alguns anos. 


Procedimentos que permitem poupar eletricidade:
Fig.2- Poupança de energia
  • Apagar as luzes sempre que se abandona um compartimento;
  • Aproveitar a luz do dia;
  • Utilizar lâmpadas florescentes ou de poupança de energia;
  • Usar o aquecedor elétrico apenas quando necessário;
  • Desligar rádio, televisão e aparelhagem de som quando não se está atento às suas emissões;
  • Evitar abrir o frigorífico desnecessariamente;
  • Desligar no interruptor todos os aparelhos que possuem luz de sinalização, de modo que fiquem sem funcionar;
  • Recorrer a aparelhos elétricos classe A que são mais eficientes.















Circuito Eléctrico

Recetores de energia elétrica: são os aparelhos que recebem e transformam energia elétrica.


Fig.3- Exemplo de recetor elétrico: Lâmpada


Fontes de energia elétrica: é a energia que proporciona aos aparelhos o seu funcionamento.
Fig.4- Exemplo de fonte de energia elétrica: Pilhas 


Importantes informações sobre os circuitos elétricos:

  • Todos os dispositivos elétricos têm dois terminais (nas pilhas chamam-se e pólos, pólo positivo e pólo negativo) 
  • Existem os interruptores que permitem ligar e desligar os recetores, têm dois terminais: 
          Interruptor desligado = corrente desligada porque o circuito está interrompido
          Interruptor ligado = corrente ligada porque o circuito não está interrompido

  • Para ligar entre si os dispositivos num circuito usam-se os fios de ligação e por vezes uns crocodilos ligados aos fios de ligação


Instalação de um circuito elétrico: 
Com uma lâmpada liga-se cada um dos terminais da lâmpada a um dos pólos da pilha, através de fios de ligação, intercalando tambem um interruptor



A lâmpada não acende quando: 
  • Um dos terminais da lâmpada não está ligado à pilha;
  • O interruptor não está fechado;
  • Os dois terminais da lâmpada estão ligados ao mesmo pólo da pilha

A lâmpada acende quando:
  • Liga-se cada um dos terminais da lâmpada a um dos pólos da pilha (circuito elétrico fechado)


Circuito elétrico fechado: É quando se liga um recetor a uma fonte de energia elétrica.


O sentido real da corrente é do pólo negativo para o pólo positivo da pilha. 
O sentido convencional da corrente é do pólo positivo para o pólo negativo da pilha.


Simbolos dos dispositivos elétricos:
  • Pilha
Fig.5- Símbolo da pilha











  • Fio de ligação


Fig.6- Símbolo do fio de ligação
  • Motor


Fig.7- Símbolo do motor
  • Reóstato
Fig. 8- Símbolo do reóstato



  • Lâmpada
Fig. 9- Símbolo da lâmpada 



  • Interruptor aberto 
Fig. 10- Símbolo do interruptor aberto











  • Interruptor fechado

Fig. 11- Símbolo do interruptor  fechado










  • Resistência

Fig. 12- Símbolo da resistência











  • Voltímetro


Fig. 13- Símbolo do voltímetro










  • Amperímetro

Fig. 14- Símbolo do amperímetro











Circuito elétrico em série: Neste circuito elétrico uma lâmpada é ligada a seguir à outra existindo um só caminho para a corrente elétrica.


Vantagens e Desvantagens:
  • O interruptor comanda todas as lâmpadas;
  • Quando se retira ou se funde uma das lâmpadas, todas se apagam;
  • Quando se aumenta o número de lâmpadas a luminosidade de cada uma diminui.

Fig. 15- circuito elétrico em série
Fig. 16- circuito elétrico em série, esquema
















Circuito elétrico em paralelo: Neste circuito elétrico cada lâmpada é instalada numa ramificação diferente, por isso existe mais do que um caminho para a corrente elétrica. Há um ponto chamdo nó, onde a corrente do ramo principal se divide pelas duas ramificações, e outro onde a corrente se junta de novo. 


Vantagens e Desvantagens:
  • O interruptor instalado no ciruito principal comanda todas as lâmpadas, mas, instalado numa das ramificações, comanda apenas uma lâmpada;
  • Quando se retira ou se funde uma das lâmpadas, as outras continuam acessas;
  • Quando se aumenta o número de lâmpadas, a luminosidade de cada uma mantém-se.
Fig. 18- circuito elétrico em paralelo, esquema

Fig. 17- circuito elétrico em paralelo


















Bons Condutores elétricos/condutores eltricos: são todos os materiais através dos quais a corrente elétrica passa. Exemplos: Metais, como o cobre e as ligas metálicas, e a grafite que não é um metal.



Maus Condutores elétricos/isoladores: são todos os materiais através dos quais a corrente elétrica não passa. Exemplos: Plástico, borracha e o algodão




O que é a corrente elétrica:
A corrente éelétrica é o movimento orientado de partículas com carga elétrica

  • Nos átomos dos bons condutores elétricos, os eletrões mais afastados do núcleo libertam-se movendo-se desordenadamente no condutor- eletrões livres
  • Quando o metal ou  grafite estão num circuito elétrico fechado o movimento dos eletrões livre no condutor é no sentido do termibnnal negativo para o terminal positivo
  • Nas soluções condutoras não há eletrões livre mas há corpúsculos com carga elétrica que se movem livremente- iões- que podem ter carga positiva ou negativa
  • Quando a solução condutora está num circuito elétrico fechado os iões positivos movem-se num sentido e os iões negativos movem-se noutro sentido.



Corrente elétrica contínua: Nas pilhas, nas associações de pilhas e nas baterias, os pólos positivos e negativos não mudam de sentido, estas fontes de energia produzem corrente elétrica que tem sempre o mesmo sentido.
Fig.19- corrente elétrica contínua



Corrente elétrica alterada: Outras fontes de energia produzem corrente elétrica que muda periódicamente de sentido. No nosso país esta corrente muda de sentido 50 vezes por segundo.

Fig.20- corrente elétrica alternada 





Grandezas Físicas:
  • Diferença de Potencial (d.d.p): A diferença de potencial de uma fonte de energia relaciona-se com a energia que fornece à unidade de carga elétrica que atravessa o circuito. Representa-se por U ou V . A unidade de SI é o volt e o seu símbolo é o V, e os seu múltiplos são os quilovolt, KV  e o megavolt, MV e o submúltipo milivolt, mV. Para medir a diferença de potencial utiliza-se o Voltímetro. 


  • Intensidade da corrente: esta grandeza física nos condutores metálicos e na grafite relaciona-se com o número de eletrões que passa numa secção reta do circuito por unidade de tempo. Representa- se por I. A unidade de SI é o Ampere e o seu símbolo é o A. Para medir a intensidade da corrente utiliza-se o Amperímetro.


  • Resistencia elétrica: relaciona-se com a oposição que os condutores oferecem à passagem da corrente elétrica. Representa-se por R. A  unidade de SI é o ohm. Para medir a resistência elétrica utiliza-se o Ohmímetro.


  • Energia elétrica: A energia elétrica que consumimos é medida em quilowatts-hora, kWh, pelos contadores da eletricidade. Representa-se por kWh. A unidade de SI é o joule e o seu símbolo é o J. Para medir a energia elétrica utiliza-se o contador de eletricidade.


  • Potencia elétrica: Mede a energia elétrica consumida pelo recetor e transformada noutra ou noutras energias, por unidade de tempo. Calcula-se dividindo a energia elétrica consumida pelo tempo de funcionamento.
    Fig. 21- circuito elétrico em paralelo





domingo, 30 de março de 2014

Movimentos e Forças

Um corpo encontra-se em movimento ou em repouso, em relação a um determinado referencial (onde se encontra o observador).

Corpo está em:

  • Movimento--> em relação a um referencial, quando a sua posição varia ao longo do tempo.
  • Repouso--> em relação a um referencial, quando a sua posição não varia a longo do tempo. 
Exemplo (1):
O comboio encontra-se parado na estação.
Os passageiros estão sentados .
Os passageiros em relação à estação encontram-se em repouso.

Exemplo (2):
O comboio iniciou a sua viagem.
Os passageiros (que estão sentados) em relação ao comboio encontram-se em repouso, e em relação à estação encontram-se em movimento.


Trajetória:
A trajetória é uma linha imaginária que o corpo descreve durante o seu movimento. 

Tipos de trajetória:
  • Retilínea

Fig.1- Trajetória retilínea







  • Curvilínea
- Elíptica:

Fig.2- Trajetória curvilínea elíptica


- Circular:
Fig.3- Trajetória curvilínea circular










- Parabólica: 
Fig.4- Trajetória curvilínea parabólica











Distância (d):
  • medida de comprimento da trajetória do corpo;
  • é uma grandeza escalar;
  • é expressa em metros (Si).

Fig.5- distância percorrida

Deslocamento (∆t)

  • é o comprimento em linha reta entre o ponto de chegada e o ponto de partida;
  • é uma variação de posição;
  • o valor indica a distância medida em linha reta;
  • é uma grandeza vetorial;
  • é expressa em metros (SI);
  • como se calcula: Δx = xf - xi
  •  xf : posição final;
  •  xi : posição inicial

Fig.6- deslocamento
Rapidez Média (rm)
  • corresponde à distância percorrida, em média, em cada unidade de tempo;
  • é uma grandeza escalar;
  • é expressa em metros por segundo (m/s);
  • como se calcula: 
    Fig.7- rapidez média










Intervalo de tempo:

  •  Δt= tf - ti
  • tf : tempo final
  • ti : tempo inicial 



Velocidade média:

  • é uma grandeza que nos informa a rapidez do movimento, a direção e o sentido desse movimento;
  • é uma grandeza vetorial caracterizada pela direção, sentido e ponto de aplicação:
- Direção da velocidade é: direção da trajetória - movimento retilíneo; direção da tangente à trajetória - movimento curvilíneo;
- Sentido da velocidade é: o sentido do vetor (esquerda para a direita, cima para baixo);
- Ponto de aplicação: coincide com a posição ocupada pelo corpo o instante considerado.

  • como se calcula:

Fig.8- velocidade média

















Movimento Retilíneo:

Ponto de partida = Ponto de chegada => o movimento é nulo
Sem alteração do sentido => deslocamento = distância



  • Movimento Retilíneo Uniforme (m.r.u):
O valor da velocidade média é constante.
Fig.9- movimento retilíneo uniforme
















  • Movimento Retilíneo Uniformente Acelerado (m.r.u.a)
A velocidade média aumenta ao longo do tempo.
Fig.10- movimento retilíneo uniformemente acelerado















  • Movimento Retilíneo Uniformemente Retardado (m.r.u.r)
A velocidade média diminui ao longo do tempo.
Fig.11- movimento retilíneo uniformemente retardado


















Aceleração média:

  • é uma grandeza que nos indica como varia a velocidade à medida que o tempo decorre;
  • exprime-se em metros por segundo ao quadrado m/s
  • como se calcula: 
    Fig.12- aceleração média













Forças:
  • O vetor força é uma grandeza vetorial (representam-se por vetores);
  • Para caracterizar forças indica-se: Direção, Sentido, Intensidade e o Ponto de Aplicação;
  • O resultado dos efeitos de todas as forças é igual ao de uma única força: a força resultante;
  • Exprime-se em Newton (N);
  • Para medir as forças utilizam-se o Dinamómetro Analógico ou o Dinamómetro Digital

Tipos de Forças:
  • Forças de contacto:  ocorrem quando o agente que exerce a força entra em contacto com o objecto sobre o qual está a exercer a força.
  • Forças à distância: ocorrem quando o agente que exerce a força não entra em contacto com o objecto sobre o qual está a exercer a força.



Forças de atrito: São orças de contacto que se opõem sempre ao movimento de um corpo. Dependem das superfícies de contacto e da massa do corpo.




A força resultante é nula quando:
  • O corpo está em repouso;
  • O corpo está em movimento retilíneo constante (velocidade constante)




1º Lei de Newton ou Lei da Inércia:

Fig.13- 1º lei de newton


A inércia é a oposição que qualquer corpo oferece à alteração da sua velocidade.

A 1º Lei de Newton ou Lei da Inércia é: qualquer corpo permanece no estado de repouso ou de movimento rectilíneo uniforme se a resultante das forças que actuam sobre esse corpo for nula.

A massa de um corpo é uma medida da inércia desse corpo.
Quanto maior for a massa do corpo, maior vai ser a sua inércia, mais difícil se torna alterar a sua velocidade.


2º Lei de Newton ou Lei Fundamental da Dinâmica:

Fig.14_ 2º lei de newton

É a força resultante do conjunto das forças que atuam num corpo, é diretamente proporcional à massa do corpo e à aceleração adquirida por este. 

Fr (N) = m (kg) x a ( m/s2)

Caso particular: P (peso=N) = m (g) x g ( m/s2 )

                     g= 9,8  m/s


3º Lei de Newton ou Lei de ação - reação:

As forças atuam sempre aos pares 
O par ação - reaçãp está em corpos diferentes e por isso não se anula
Fig.15- 3º lei de newton







Compostos de Carbono

Os compostos de carbono são substâncias moleculares.

Hidrocarbonetos:

Os hidrocarbonetos são compostos formados por carbono e hidrogénio.


  • Ligação Covalente Simples: Alcanos
Metano (é o alcano mais simples):

Fórmula molecular: CH4
Fórmula de estrutura:

Fig.1- Metano

- Etano:

Fórmula molecular: C2H6
Fórmula de estrutura: 
Fig.2- Etano
- Propano:

Fórmula molecular: C3H8
Fórmula de estrutura: 
Fig.3- Propano
- Butano: 

Fórmula molecular: C4H10
Fórmula de estrutura: 
Fig.4- Butano

As moléculas dos alcanos são designados por hidrocarbonetos saturados.
Nas moléculas dos alcanos só existem ligações covalentes simples.
O Metano, o Etano, o Propano e o Butano são os alcanos mais simpres.
Os alcanos encontram-se no gás natural e no petróleo.
Estes hidrocarbonetos saturados são principalmente utilizados como combustíveis.

  • Ligação Covalente Dupla: Alcenos
- Eteno (alceno mais simples):

Fórmula molecular: C2H4
Fórmula de estrutura: 
Fig.5- Eteno

As moléculas dos alcenos chamam-se hidrocarbonetos insaturados.
Nas moléculas dos alcenos há uma ou mais ligações covalentes duplas entre os átomos de carbono.
Os alcenos são largamente utilizados como matéria-prima na indústria química. 

  • Ligação Covalente Tripla: Alcinos
- Etino (alcino mais simples):

Fórmula molecular: C2H2
Fórmula de estrutura: 
Fig.6- Etino

As moléculas dos alcinos chamam-se hidrocarbonetos insaturados.
Nas moléculas dos alcinos há carbonos unidos por ligações covalentes triplas. 
Os alcinos intervêm em muitos síntese orgânicos.