quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Molécula Diatómica

Molécula Diatómica

Geometria linear: 
Fig.1- Exemplo da geometria linear
   










Molécula polar e apolar:

Como saber se as moléculas diatómicas são polares ou apolares - quando estamos na presença de átomos com moléculas muito diferentes são moléculas polares, e quando estamos na presença de átomos com moleculas iguais são moléculas apolares. 

Molécula apolar (não tem polos): átomos iguais
Molécula polar (tem polos): átomos muito diferentes

Liquido polar (com moléculas polares) mistura-se com liquido polar
Liquido apolar (com moléculas apolares) mistura-se com liquido apolar




Fig.2 - Molécula apolar
Fig.3- Molécula polar



Ligação Química

Ligação Química:

Moléculas: conjunto de átomos ligados quimicamente entre si.
Moléculas elementares ou simples: átomos do mesmo elemento químico.
Moléculas compostas: átomos de diferentes elementos químicos.


Classificação quanto ao número de átomos:

  • Diatómicos - 2 átomos;
  • Triatómicos - 3 átomos;
  • Tetreatómicos - 4 átomos;
  • Poliatómicos - mais do que 4 átomos.

As ligações químicas:

  • Ligação covalente simples - Há a partilha de 1 par de eletrões de valência

Fig.1- exemplo de uma ligação covalente simples


  • Ligação covalente dupla - Há a partilha de 2 pares de eletrões de valência.

Fig.2- Exemplo de uma ligação covalente dupla

  • Ligação covalente tripla - Há a partilha de 3 pares de eletrões de valência.

Fig.3- Exemplo de uma ligação covalente tripla

Formula de estrutura:
Evidencia a ligação covalente através de traços. 
Fig.4- Exemplo de uma fórmula de estrutura
Cada traço corresponde a 2 eletrões de valência.
Entre dos átomos pode existir:
  • 1 traço - ligação covalente simples;
  • 2 traços - ligação covalente dupla;
  • 3 traços - ligação covalente tripla.





A Tabela Periódica

A Tabela Periódica:


A sua organização:

  • Todos os elementos estão dispostos por ordem crescente do seu número atómico;
  • Os elementos formam: os grupos, nas colunas verticais; os períodos, nas linhas horizontais.
  • Existem dezoito grupos, numerados de 1 a 18, os quais são constituídos por elementos com propriedades químicas semelhantes que formam famílias de elementos :
        Grupo 1: Metais Alcalino - 1 eletrão de valência;
        - Grupo 2: Metais Alalino-terrosos - 2 eletrões de valência;
        - Grupo 17: Halogéneos - 7 eletrões de valência;
        - Grupo 18: Gases Nobres - 8 eletrões de valência 

  • Existem sete períodos:
        - 1º Período: muito curto, com 2 elementos;
        - 2º e 3º Período: curtos, com 8 elementos cada um;
        - 4º e 5º Período: longos, com 18 elementos cada um;
        - 6º e 7º Período: extralongos, com 32 elementos cada um.

  • Na parte inferior da tabela estão os Lantanídeos e os Actinídeos.  
  • Os elementos no lado esquerdo da tabela são os elementos metálicos e os do lado direito são os não-metálicos. Os semimetálicos estão entre os metálicos e os não-metálicos e têm propriedades semelhantes a esses mesmos. 





quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Metais alcalinos e Metais Alcalino-terrosos

Metais Alcalinos:
Propriedades Físicas:
  • São moles e maleáveis;
  • Apresentam um brilho metálico nas superfícies recentemente cortadas;
  • São bons condutores do calor e da eletricidade.
Propriedades Químicas:
  • Reagem facilmente com o oxigénio atmosférico;
  • Reagem violentamente com a água.


Os Metais Alcalinos são o
Sódio e o Potássio que são mais reativos do que os Metais Alcalino-terrosos.
O menos reativo é o Sódio e o mais reativo é o Potássio.
Fig.1- Metais alcalinos


Metais Alcalino-terrosos: 
Propriedades Físicas: 
  •  São moles e maleáveis;
  • Apresentam brilho metálico; 
  • São bons condutores de calor e eletricidade.
Propriedades Químicas: 
  • Reagem facilmente com o oxigénio;
  • Reagem com a água, mas mais lentamente do que os metais alcalinos.

Os Metais Alcalino-terrosos são o Cálcio e o Magnésio que são menos reativos do que os Metais Alcalinos. 
O menos reativo é o Cálcio e o mais reativo é o Magnésio. 
Fig.2- Metais alcalino-terosos









Os Metais e Não Metais

Metais: A maioria dos metais à temperatura ambiental são sólidos
  • Potássio ( K ) ;
  • Ferro ( Fe ) ;
  • Magnésio ( Mg ) ;
  • Mercúrio ( Hg ) ;
  • Alumínio ( Al )

Não Metais: 
 Os não metais encontram-se no estado sólido, líquido e gasoso. 
  • Carbono ( C ) ;
  • Enxofre ( S ) ;
  • Iodo ( I ) 
Fig. 1- Tabela periódica: Metais, Semi-metais e Não Metais 

Substâncias Elementares e Compostas

Substâncias Elementares: substâncias que são constituídas por átomos do mesmo elemento químico.

fig.1- Oxigénio, substância elementar 
Substância Composta: substâncias que são constituídas por dois ou mais elementos. 

fig.2- Água, substância composta



domingo, 27 de outubro de 2013

Átomos

Átomos



  • O que são? 
  Os átomos são partículas muito pequenas e por isso não os vemos, mas existem técnicas modernas que nos fornecem imagens dos átomos, por exemplo através do microscópio eletrónico de resolução.
Fig. 1 microscópio eletrónico
  • O seu tamanho:
  Nem todos os átomos têm o mesmo tamanho e, os valores diâmetros atómicos exprimem-se num submúltiplo do metro - o picómetro, símbolo pm.

1 pm = 0,000 000 000 001 m ou seja 1pm = 10−12 m

  • A sua massa:
  Os átomos que constituem a matéria têm massa mas, como são muito pequenos a sua massa também é muito pequena. 
  Os químicos para exprimirem a massa dos átomos comparam-na com a massa do átomo mais leve de Hidrogénio H ao qual atribuíram valor unitário.

  • Constituição do Átomo:


Fig.2  Constituíção do átomo
   Como podes observar na fig.2 um átomo é constituído por:
  • Núcleo: É constituído por Protões (partículas de carga elétrica positiva) e por Neutrões (partículas sem carga elétrica) e é o responsável pela massa do átomo.
  • Nuvem eletrónica: É constituída por Eletrões (partículas de carga elétrica negativa) e é a responsável pelo tamanho do átomo.



Distribuição eletrónica:

Os eletrões são distribuídos por níveis de energia (n).
Cada nível de energia só pode ter um determinado número de eletrões:
  • 1º nível pode ter no máximo 2 eletrões 
  • 2º nível pode ter no máximo 8 eletrões 
  • 3º nível pode ter no máximo 18 eletrões 
  • No último nível o número máximo de eletrões é sempre 8




Átomos e iões que originam

O que acontece aos átomos quando perdem ou ganham eletrões:


  • Se um átomo perde eletrões, fica com mais protões do que eletrões, por isso a carga nuclear vai ser superior à carga total dos eletrões e, assim o átomo vai se transformar num ião positivo.
Qualquer ião positivo  é menor do que o respetivo átomo, e a nuvem       eletrónica do ião positivo é menor porque o átomo perdeu eletrões.


  • Se o átomo ganha eletrões, fica com mais eletrões do que protões e a carga eletrónica vai ficar superior à carga do núcleo e, assim o átomo vai se transformar num ião negativo.
Qualquer ião negativo é maior do que o respetivo átomo, e a nuvem eletrónica do ião negativo é maior porque o átomo captou eletrões.




Átomos que têm tendência para formar iões positivos e para formar iões negativos: 

Todos os átomos com o número máximo de eletrões de valência são muito estáveis.
Há muitos átomos que se transformam em iões para que a sua nuvem eletrónica fique com o número máximo de eletrões de valência, tornando-se mais estáveis.

Os átomos com poucos eletrões de valência têm tendência a perdê-los originando iões positivos.

Os átomos com muitos eletrões de valência têm tendência a captar eletrões originando iões negativos.

Átomos de um elemento

Ao número de protões (p) de um elemento dá-se o nome de número atómico (Z). O número atómico caracteriza o elemento químico, que são todos os átomos com o mesmo número de protões.

Ao número total de partículas existentes no núcleo, soma dos protões e neutrões, dá-se o nome de número de massa (A)

Para representar um átomo associa-se o símbolo químico do elemento, o seu número atómico e o seu número de massa:

Fig.3 Representação de um átomo 






  



Isótopos de um elemento

São átomos com o mesmo número atómico (Z) mas com o número de massa (A) diferente.



Elemento Hidrogénio 

Todos os átomos de Hidrogénio têm 1 protão e 1 eletrão, pois o número atómico do Hidrogénio é 1.

Mas há três tipos de átomos de Hidrogénio (a diferença está no número de neutrões existente no núcleo):

Fig.4 Isótopos de Hidrogénio

  • Prótio: tem 1 eletrão, 1 protão, não tem neutrões, é o isótopo de menor massa porque não tem neutrões e é o isótopo mais abundante na Natureza.
  • Deutério: tem 1 eletrão, 1 protão e 1 neutrão.
  • Trípio: tem 1 eletrão, 1 protão, 2 neutrões, é o isótopo de maior massa e é o isótopo menos abundante na Natureza. 








domingo, 9 de junho de 2013

A Luz

Luz

A luz é um fenómeno natural através do qual essencial ao nosso dia-a-dia.

Sinais luminosos:
Existem diversos tipos de sinais luminosos :

  • Farol: informam os barcos sobre a proximidade da terra












  • Anúncios: procura-se captar a atenção do consumidor e informar sobre serviços ou produtos. 












  • Semáforo: a informação refere-se à obrigação de parar ou à possibilidade de continuar em movimento.



Propagação da  luz:
A luz propaga-se em linha reta e radicalmente em todas as direções em qualquer meio transparente e homogéneo. 
Cada uma das direções rectilíneas segundo a qual se propaga a luz chama-se raio luminoso. O conjunto dos raios luminosos provenientes da mesma fonte chama-se feixe luminoso.





  • Convergente: O feixe de luz converge (concentra-se) num ponto.
  • Divergente: O feixe de luz dverge a partir de um ponto da fonte.
  • Paralelo: O feixe de luz propaga-se sempre com os raios paralelos entre si. 
Ao propagar-se, a luz atravessa todos os meterias menos os materiais opacos.
  • Material Transparente: São materiais que se deixam atravessar pela luz, permitindo uma visão nítida através deles.
  • Material Translúcido: São aqueles que só permitem a passagem parcial da luz, sendo impossível ver com nitidez através deles.
  • Material Opaco: São aqueles que não se deixam atravessar pela luz, ou seja, através deles não é possível ver os objetos.
Corpos luminosos e iluminados:
Corpos luminosos: são corpos que produzem luz própria. Exemplo: Sol











Corpos iluminados: São corpos que não possuem luz própria e refletem ou transmitem a luz que recebem de um corpo luminoso.

Triângulo de visão:
Para conseguir ver um objeto implica a existência de três aspetos fundamentais que constituem o triângulo de visão:
  • Fonte luminosa;
  • Objeto;
  • Detetor.
Um corpo não luminoso pode ser visto por um observador se sobre o corpo incidir uma luz proveniente de uma fonte luminosa. Parte da luz que sobre ele incide é novamente emitida em várias direções podendo chegar até ao observador.
Reflexão da luz:
A reflexão da luz corre quando a luz que incide numa superfície é reenviada por essa superfície. Por exemplo, a luz da lanterna apresentada na imagem seguinte incide numa superfície que a reenvia.

  • Reflexão regular da luz: Ocorre nas superfícies lisas e polidas como as águas calmas de um lago.
  • Reflexão difusa da luz: Ocorre nas superfícies rugosas como as águas agitadas de um lago.


Leis da reflexão da luz:
  • O raio incidente, o raio refletido e o normal estão no mesmo plano;
  • Os ângulos de incidência e de reflexão são iguais (têm a mesma amplitude)


i- ângulo de incidência; r- ângulo de reflexão
Imagens obtidas nos espelhos:
  • são direitas e do mesmo tamanho que o objeto;
  • estão à mesma distância do espelho que o objeto;
  • são virtuais, pois não se conseguem projetar num alvo.


Espelhos esféricos:
Os espelhos esféricos podem ser:

  • Côncavos: a superfície polida é a parte interior de uma superfície esférica. 


  • Convexo: a superfície polida é a parte exterior de uma superfície esférica.



Refração da luz:
A refração da luz é um fenómeno que ocorre quando a luz passa de um meio óptico para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Na refração da luz verifica-se que:
  • O raio refratado aproxima-se da normal quando a velocidade no segundo meio é inferior à velocidade no primeiro meio; caso contrário afasta-se da normal;
  • Nãp há mudança de direção quando o ângulo de incidência é de 0º, ou seja, quando o raio incide perpendicularmente à superfície de separação dos meios. 
Reflexão total:
Quando a luz passa de um meio no qual a velocidade é menor para um meio cuja a velocidade é maior, o raio refratado afaste-se da normal. Como consequência, há um ângulo de incidência para o qual o ângulo de refração é 90º. Assim, se o ângulo de incidência for superior ao ângulo limite, deixa de haver refração e toda a luz que incide na superfície de separação dos meios é refletida e assim ocorre a reflexão total.

Fibras ópticas:
As fibras ópticas são tubos finíssimos feitos de vidro ou de plástico nos quais a luz se propaga sem se transmitir para o exterior, devido ao fenómeno de reflexão total.



Lentes:
São corpos transparentes, geralmente de vidro ou de plástico tratado por uma ou duas superfícies curvas. Existem dois tipos de lentes:
  • Lentes convergentes: possuem bordos delgado e têm maior espessura no centro, fazendo convergir os raios de luz paralelos ao eixo principal para um ponto único: o foco principal~.

  • Lentes divergentes: possuem bordos mais espessos do que o centro, fazendo divergir os raios de luz paralelos ao eixo principal, de modo que o prolongamento dos raios refratados para trás da lente se encontram num ponto.

    Constituição do olho:





O nosso olho possui uma lente, o cristalino, que faz convergir os raios de luz de forma a que a imagem se forme na retina. O cristalino tem a capacidade de mudar de forma, para ver os objectos sempre focados, quer estes estejam próximos ou afastados. A esta capacidade de o cristalino se adaptar chama-se de poder de acomodação.

Formação das imagens: 
A quantidade de luz que pode atravessar a córnea é controlada pela pupila. Esta abre-se quando há menos luz e fecha-se quando há muita luz.
A luz que atravessa a córnea é focada pelo cristalino, que funciona como lente. Esta focagem permite projetar as imagens dos objetos numa certa zona da retina. A imagem que se obtem é invertida e menor que o objeto. 

Defeitos de visão:
  • Miopia: A Miopia é a dificuldade em ver objectos que se encontrem longe de nós. Corrige-se com lentes divergentes.
  • Hipermetropia: A Hipermetropia é a dificuldade em ver objectos próximos de nós. Corrige-se com lentes convergentes. 
  • Astigmatismo: O astigmatismo deve-se a uma forma irregular da córnea. Os raios de luz são focados em diferentes pontos e a imagem formada não é nítida. Corrige-se com lentes cilíndricas.




  • Presbiopia: A presbiopia habitualmente designada de vista cansada, deve-se ao facto de o cristalino, com o avançar da idade, perder a capacidade de se tornar mais convergente (mais curvo) resultando na dificuldade em ver focados os objectos que estejam próximos de nós. Corrige-se com lentes convergentes.

Espectro da luz branca:
O espectro da luz branca é a reflexão de todas as cores.

Como se forma o arco-íris:
O arco-íris forma-se devido à dispersão da luz branca nas gotas de água.


A cor e a luz:
A cor é um fenómeno óptico que se verifica quando sobre o mesmo objeto incide luz e varia com o tipode radiação que sobre ele incide.
Um corpo absorve, reflete ou transmite determinadas radiações. 

Cores primárias da luz:
Pode obter-se luz de qualquer cor apartir da sbreposição das três cores primérias- vermelho, verde e azul. 
  • vermelho + verde = amarelo
  • vermelho + azul = magenta
  • verde + azul = ciano 
Cor dos objetos opacos:
Os objetos pretos são aqueles que absorvem todas as radiações do espectro visível.
Os objetos brancos refletem todas as radiações do espectro visível.~

Cor dos objetos transparentes:
Os objetos transparentes são aqueles que se deixam atravessar pela luz, absorvendo algumas radiações e transmitindo outras. Estes objetos apresentam a cor da radiação que transmitem. 

A luz como onda electromagnética:
A luz electromagnética propaga-se no vazio. Para uma onda electromagnética periódica podem definir-se: período, frequência, comprimento da onda e amplitude.
Além da luz visível, fazem parte do espectro electromagnético muitas outras radiações.
















sábado, 8 de junho de 2013

O Som

SOM:  O som é uma onda e é uma manifestação de energia (sonora), é produzido por vibrações de partículas, e para que estas se propaguem  é necessário que exista um meio material.
Propriedades do som:
  • Altura: Permite distinguir os sons graves dos sons agudos. Normalmente as raparigas tem as vozes mais agudas (ou altas) e os rapazes tem as vozes mais graves (ou baixas).
A altura do som esta relacionada com a frequência da onda sonora:
- maior frequência = sons agudos
- menor frequência = sons graves
  • Intensidade: Permite distinguir os sons fortes dos sons fracos.

A intensidade esta relacionada com a amplitude da onda sonora:
- maior intensidade = maior amplitude
- menor intensidade = menor amplitude












A intensidade do som depende também da:
- distancia a que se encontra a fonte sonora;
- sensibilidade auditiva.

  • Timbre: Permite distinguir sons de fontes sonoras diferentes
Exemplo: A onda sonora produzida de um diapasão é uma onda simples; A onda sonora originada por uma flauta é uma onda complexa.

A) Onda simpes; B) Onda complexa


Propagaçao do som:
A velocidade de propagação difere consoante o meio de propagação do som. A velocidade da propagação das ondas sonoras é mais rápida nos sólidos do que nos líquidos, sendo mais rápida nestes do que nos gases.
A velocidade de propagação do som não depende apenas do estado físico do meio, mas também de outros fatores como por exemplo a densidade ou a elasticidade dos materiais.


Reflexao do som:
  • Eco: consiste em ouvir a repetição de um som que foi produzido instantes antes. O eco resulta da reflexão do som quando este encontra superfícies duras e lisas, mudando assim o sentido da propagação. Para distinguir o som refletido do som original é necessário que exista entre eles um intervalo mínimo de 0,1 s. Se a fonte sonora estiver a pelo menor 17 metros da superfície refletora ouve-se o eco. Se a distancia entre a fonte sonora e a superfície refletora for inferior a 17 metros - Reverberaçao
Refraçao do som:
Resulta da alteração da velocidade de propagação de uma onda e é acompanhada pela mudança de direcção da propagação.

Ressonancia:
Origina um aumento da intensidade do som. A ressonância pode ser usada para amplificar os sons, por isso é que muitos instrumentos musicais tem caixas de ressonância. Ex: numa viola o ar da caixa entra em ressonância com a vibração das cordas e o som é amplificado.

Absorção do som:
Materiais que podem ser utilizados para fazer isolamentos sonoros ou para evitar ecos e fenómenos de reverberação. Exemplos: cortiça, esferovite, la e fibras.
esferovite
cortiça












Difracção do som:









A difracção do som é o fenómeno que está relacionado com a capacidade que o som tem de contornar obstáculos.

Ouvido humano:

1-Pavilhão auricular; 2- Canal auditivo externo; 3- Tímpano  4- Ossículo  5- Labirinto; 6- Trompa de austaquio; 7-Caracol; 8- Nervo auditivo.




O ouvido humano é constituído por ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.
As vibrações sonoras são captadas pelo ouvido externo (no tímpano) e transmitidas ao ouvido médio, que as amplifica e envia para o ouvido interno.

Espectro sonoro:
O espectro sonoro é o conjunto de todas as frequências possíveis para as ondas sonoras. De acordo com a frequência de a onda sonora, classificam-se os sons em infra-som, som audível e ultra-som. 






Mas nem todos os sons conseguem ser ouvidos e captados pelos seres humanos, muitos sons só alguns seres vivos conseguem ouvir e captar.


Escala decibel:
A escala decibel é uma escala comparativa para avaliar a intensidade dos sons. A unidade utilizada para medir o nível sonoro e o decibel (dB) e o aparelho e o senometro.




Audiogramas:
Através da analise de um audiograma pode concluir-se que para que, um som seja audivel:

  • Se a frequência é pequena a intensidade tem de ser grande;
  • se a frequência é grande a intensidade tem de ser pequena.
Quando o nível sonoro é superior a 130 dB, o som pode provocar uma sensação dolorosa. Sons de intensidade muito elevada podem causar danos irreparáveis ao ouvido. Por exemplo pode causar a surdez.