domingo, 9 de junho de 2013

A Luz

Luz

A luz é um fenómeno natural através do qual essencial ao nosso dia-a-dia.

Sinais luminosos:
Existem diversos tipos de sinais luminosos :

  • Farol: informam os barcos sobre a proximidade da terra












  • Anúncios: procura-se captar a atenção do consumidor e informar sobre serviços ou produtos. 












  • Semáforo: a informação refere-se à obrigação de parar ou à possibilidade de continuar em movimento.



Propagação da  luz:
A luz propaga-se em linha reta e radicalmente em todas as direções em qualquer meio transparente e homogéneo. 
Cada uma das direções rectilíneas segundo a qual se propaga a luz chama-se raio luminoso. O conjunto dos raios luminosos provenientes da mesma fonte chama-se feixe luminoso.





  • Convergente: O feixe de luz converge (concentra-se) num ponto.
  • Divergente: O feixe de luz dverge a partir de um ponto da fonte.
  • Paralelo: O feixe de luz propaga-se sempre com os raios paralelos entre si. 
Ao propagar-se, a luz atravessa todos os meterias menos os materiais opacos.
  • Material Transparente: São materiais que se deixam atravessar pela luz, permitindo uma visão nítida através deles.
  • Material Translúcido: São aqueles que só permitem a passagem parcial da luz, sendo impossível ver com nitidez através deles.
  • Material Opaco: São aqueles que não se deixam atravessar pela luz, ou seja, através deles não é possível ver os objetos.
Corpos luminosos e iluminados:
Corpos luminosos: são corpos que produzem luz própria. Exemplo: Sol











Corpos iluminados: São corpos que não possuem luz própria e refletem ou transmitem a luz que recebem de um corpo luminoso.

Triângulo de visão:
Para conseguir ver um objeto implica a existência de três aspetos fundamentais que constituem o triângulo de visão:
  • Fonte luminosa;
  • Objeto;
  • Detetor.
Um corpo não luminoso pode ser visto por um observador se sobre o corpo incidir uma luz proveniente de uma fonte luminosa. Parte da luz que sobre ele incide é novamente emitida em várias direções podendo chegar até ao observador.
Reflexão da luz:
A reflexão da luz corre quando a luz que incide numa superfície é reenviada por essa superfície. Por exemplo, a luz da lanterna apresentada na imagem seguinte incide numa superfície que a reenvia.

  • Reflexão regular da luz: Ocorre nas superfícies lisas e polidas como as águas calmas de um lago.
  • Reflexão difusa da luz: Ocorre nas superfícies rugosas como as águas agitadas de um lago.


Leis da reflexão da luz:
  • O raio incidente, o raio refletido e o normal estão no mesmo plano;
  • Os ângulos de incidência e de reflexão são iguais (têm a mesma amplitude)


i- ângulo de incidência; r- ângulo de reflexão
Imagens obtidas nos espelhos:
  • são direitas e do mesmo tamanho que o objeto;
  • estão à mesma distância do espelho que o objeto;
  • são virtuais, pois não se conseguem projetar num alvo.


Espelhos esféricos:
Os espelhos esféricos podem ser:

  • Côncavos: a superfície polida é a parte interior de uma superfície esférica. 


  • Convexo: a superfície polida é a parte exterior de uma superfície esférica.



Refração da luz:
A refração da luz é um fenómeno que ocorre quando a luz passa de um meio óptico para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Na refração da luz verifica-se que:
  • O raio refratado aproxima-se da normal quando a velocidade no segundo meio é inferior à velocidade no primeiro meio; caso contrário afasta-se da normal;
  • Nãp há mudança de direção quando o ângulo de incidência é de 0º, ou seja, quando o raio incide perpendicularmente à superfície de separação dos meios. 
Reflexão total:
Quando a luz passa de um meio no qual a velocidade é menor para um meio cuja a velocidade é maior, o raio refratado afaste-se da normal. Como consequência, há um ângulo de incidência para o qual o ângulo de refração é 90º. Assim, se o ângulo de incidência for superior ao ângulo limite, deixa de haver refração e toda a luz que incide na superfície de separação dos meios é refletida e assim ocorre a reflexão total.

Fibras ópticas:
As fibras ópticas são tubos finíssimos feitos de vidro ou de plástico nos quais a luz se propaga sem se transmitir para o exterior, devido ao fenómeno de reflexão total.



Lentes:
São corpos transparentes, geralmente de vidro ou de plástico tratado por uma ou duas superfícies curvas. Existem dois tipos de lentes:
  • Lentes convergentes: possuem bordos delgado e têm maior espessura no centro, fazendo convergir os raios de luz paralelos ao eixo principal para um ponto único: o foco principal~.

  • Lentes divergentes: possuem bordos mais espessos do que o centro, fazendo divergir os raios de luz paralelos ao eixo principal, de modo que o prolongamento dos raios refratados para trás da lente se encontram num ponto.

    Constituição do olho:





O nosso olho possui uma lente, o cristalino, que faz convergir os raios de luz de forma a que a imagem se forme na retina. O cristalino tem a capacidade de mudar de forma, para ver os objectos sempre focados, quer estes estejam próximos ou afastados. A esta capacidade de o cristalino se adaptar chama-se de poder de acomodação.

Formação das imagens: 
A quantidade de luz que pode atravessar a córnea é controlada pela pupila. Esta abre-se quando há menos luz e fecha-se quando há muita luz.
A luz que atravessa a córnea é focada pelo cristalino, que funciona como lente. Esta focagem permite projetar as imagens dos objetos numa certa zona da retina. A imagem que se obtem é invertida e menor que o objeto. 

Defeitos de visão:
  • Miopia: A Miopia é a dificuldade em ver objectos que se encontrem longe de nós. Corrige-se com lentes divergentes.
  • Hipermetropia: A Hipermetropia é a dificuldade em ver objectos próximos de nós. Corrige-se com lentes convergentes. 
  • Astigmatismo: O astigmatismo deve-se a uma forma irregular da córnea. Os raios de luz são focados em diferentes pontos e a imagem formada não é nítida. Corrige-se com lentes cilíndricas.




  • Presbiopia: A presbiopia habitualmente designada de vista cansada, deve-se ao facto de o cristalino, com o avançar da idade, perder a capacidade de se tornar mais convergente (mais curvo) resultando na dificuldade em ver focados os objectos que estejam próximos de nós. Corrige-se com lentes convergentes.

Espectro da luz branca:
O espectro da luz branca é a reflexão de todas as cores.

Como se forma o arco-íris:
O arco-íris forma-se devido à dispersão da luz branca nas gotas de água.


A cor e a luz:
A cor é um fenómeno óptico que se verifica quando sobre o mesmo objeto incide luz e varia com o tipode radiação que sobre ele incide.
Um corpo absorve, reflete ou transmite determinadas radiações. 

Cores primárias da luz:
Pode obter-se luz de qualquer cor apartir da sbreposição das três cores primérias- vermelho, verde e azul. 
  • vermelho + verde = amarelo
  • vermelho + azul = magenta
  • verde + azul = ciano 
Cor dos objetos opacos:
Os objetos pretos são aqueles que absorvem todas as radiações do espectro visível.
Os objetos brancos refletem todas as radiações do espectro visível.~

Cor dos objetos transparentes:
Os objetos transparentes são aqueles que se deixam atravessar pela luz, absorvendo algumas radiações e transmitindo outras. Estes objetos apresentam a cor da radiação que transmitem. 

A luz como onda electromagnética:
A luz electromagnética propaga-se no vazio. Para uma onda electromagnética periódica podem definir-se: período, frequência, comprimento da onda e amplitude.
Além da luz visível, fazem parte do espectro electromagnético muitas outras radiações.
















sábado, 8 de junho de 2013

O Som

SOM:  O som é uma onda e é uma manifestação de energia (sonora), é produzido por vibrações de partículas, e para que estas se propaguem  é necessário que exista um meio material.
Propriedades do som:
  • Altura: Permite distinguir os sons graves dos sons agudos. Normalmente as raparigas tem as vozes mais agudas (ou altas) e os rapazes tem as vozes mais graves (ou baixas).
A altura do som esta relacionada com a frequência da onda sonora:
- maior frequência = sons agudos
- menor frequência = sons graves
  • Intensidade: Permite distinguir os sons fortes dos sons fracos.

A intensidade esta relacionada com a amplitude da onda sonora:
- maior intensidade = maior amplitude
- menor intensidade = menor amplitude












A intensidade do som depende também da:
- distancia a que se encontra a fonte sonora;
- sensibilidade auditiva.

  • Timbre: Permite distinguir sons de fontes sonoras diferentes
Exemplo: A onda sonora produzida de um diapasão é uma onda simples; A onda sonora originada por uma flauta é uma onda complexa.

A) Onda simpes; B) Onda complexa


Propagaçao do som:
A velocidade de propagação difere consoante o meio de propagação do som. A velocidade da propagação das ondas sonoras é mais rápida nos sólidos do que nos líquidos, sendo mais rápida nestes do que nos gases.
A velocidade de propagação do som não depende apenas do estado físico do meio, mas também de outros fatores como por exemplo a densidade ou a elasticidade dos materiais.


Reflexao do som:
  • Eco: consiste em ouvir a repetição de um som que foi produzido instantes antes. O eco resulta da reflexão do som quando este encontra superfícies duras e lisas, mudando assim o sentido da propagação. Para distinguir o som refletido do som original é necessário que exista entre eles um intervalo mínimo de 0,1 s. Se a fonte sonora estiver a pelo menor 17 metros da superfície refletora ouve-se o eco. Se a distancia entre a fonte sonora e a superfície refletora for inferior a 17 metros - Reverberaçao
Refraçao do som:
Resulta da alteração da velocidade de propagação de uma onda e é acompanhada pela mudança de direcção da propagação.

Ressonancia:
Origina um aumento da intensidade do som. A ressonância pode ser usada para amplificar os sons, por isso é que muitos instrumentos musicais tem caixas de ressonância. Ex: numa viola o ar da caixa entra em ressonância com a vibração das cordas e o som é amplificado.

Absorção do som:
Materiais que podem ser utilizados para fazer isolamentos sonoros ou para evitar ecos e fenómenos de reverberação. Exemplos: cortiça, esferovite, la e fibras.
esferovite
cortiça












Difracção do som:









A difracção do som é o fenómeno que está relacionado com a capacidade que o som tem de contornar obstáculos.

Ouvido humano:

1-Pavilhão auricular; 2- Canal auditivo externo; 3- Tímpano  4- Ossículo  5- Labirinto; 6- Trompa de austaquio; 7-Caracol; 8- Nervo auditivo.




O ouvido humano é constituído por ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.
As vibrações sonoras são captadas pelo ouvido externo (no tímpano) e transmitidas ao ouvido médio, que as amplifica e envia para o ouvido interno.

Espectro sonoro:
O espectro sonoro é o conjunto de todas as frequências possíveis para as ondas sonoras. De acordo com a frequência de a onda sonora, classificam-se os sons em infra-som, som audível e ultra-som. 






Mas nem todos os sons conseguem ser ouvidos e captados pelos seres humanos, muitos sons só alguns seres vivos conseguem ouvir e captar.


Escala decibel:
A escala decibel é uma escala comparativa para avaliar a intensidade dos sons. A unidade utilizada para medir o nível sonoro e o decibel (dB) e o aparelho e o senometro.




Audiogramas:
Através da analise de um audiograma pode concluir-se que para que, um som seja audivel:

  • Se a frequência é pequena a intensidade tem de ser grande;
  • se a frequência é grande a intensidade tem de ser pequena.
Quando o nível sonoro é superior a 130 dB, o som pode provocar uma sensação dolorosa. Sons de intensidade muito elevada podem causar danos irreparáveis ao ouvido. Por exemplo pode causar a surdez.